O ataque a Oslo
Às 11:00 horas da noite do dia 8 de abril, o patrulheiro norueguês “Pol 3” avistou na escuridão a silhueta de um navio que navegava velozmente para o Norte, com todas as luzes apagadas. Era o Destroier alemão “Albatros”, barco de vanguarda da frota de invasão do Almirante Kummetz. Seu objetivo: Oslo.
O capitão do pequeno guarda costeira alertou imediatamente, por rádio, ao comando naval de Oslo e se dirigiu a toda máquina contra o barco inimigo. Em poucos minutos, cobriu a distância que o separava do “Albatros” e investiu violentamente contra um de seus flancos. Os artilheiros do destroier' abriram fogo à queima-roupa contra o “Pol 3” e, em 15 segunda, o enviaram ao fundo do oceano.
Destroier "Albatros"
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Alertados pelo último chamado do patrulheiro, os chefes da Marinha norueguesa ordenaram as baterias, que defendiam o fiorde de entrada de Oslo, que se preparassem para repelir o ataque dos Barcos alemães. Nesse momento, a frota do Almirante Kummetz, integrada pelos cruzadores “Blücher” e “Emden “, o couraçado “Lützow”, cinco destroieres e nove rastreadores, havia começado a subir o estreito do canal, em direção a capital da Noruega. Encabeçava a formação o “Blücher”, barco insígnia de Kummetz, a bordo do qual viajava também o general Engelbrecht, comandante da força de assalto, integrada por 2.000 homens.
As 4 da madrugada do dia 9 de abril, os vigias da fortaleza da ilha de Oscarsborg avistaram a frota alemã.
Pouco depois, ouvia-se os canhões de Oscarsborg - artilharia da Fortaleza de Kopas, situada na margem oposta do fiorde. Apanhado entre dois fogos, o “ Virgo” Não tinha salvação. Os noruegueses deram o golpe de misericórdia, com uma descarga de torpedos. Convertido em imensa fogueira “Blücher” afundou em poucos minutos, sepultando nas águas geladas do fiorde mais da metade de sua tripulação. O Almirante Kummetz e o general Engelbrecht conseguiram nadar para a costa e foram aprisionados pelos noruegueses. O ataque naval a Oslo havia fracassado.
Fortaleza de Oscarsborg
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Às 9:30 da manhã, o rei Haakon VII, acompanhado por seus ministros, sua família e os membros do Parlamento, abandonou a capital e dirigiu-se para a cidade de Hamar, situada a cerca de 200 quilômetros ao norte de Oslo. Atrás da comitiva partiu uma frota de caminhões levando todo o ouro do banco da Noruega e os documentos secretos do Governo.
Ao ter notícia da derrota sofrida pela esquadra, o embaixador alemão enviou mensagem urgente a Berlim. Sem demora, foi enviada, então, uma esquadrilha de transporte Junkers carregada de soldados, ao aeródromo de Fornebu, próximo a Oslo.
Ao meio-dia e apesar do mau tempo, cinco companhias de paraquedistas e tropas aerotransportadas haviam conseguido desembarcar em Fornebu. Aproveitando a confusão e o pânico reinante em uso, essa reduzida força, precedida por uma improvisada banda de música, entrou marchando tranquilamente na capital e se apossou de todos os pontos estratégicos, sem disparar um só tiro.
Haakon VII, o rei da Noruega
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A Dinamarca sucumbe
Simultaneamente ao ataque Noruega, os alemães levaram a cabo a ocupação da Dinamarca. A operação se realizou rapidamente e sem sofrer qualquer tropeço. Pouco antes da saída do Sol, em 9 de abril, entrou surpreendentemente na Bahia de Copenhagen o Cruzador auxiliar “Hansestadt Danzig”, escoltado por dois patrulheiros. O barco passou sem dificuldades pelas baterias do forte que guardavam o porto e foi atracar junto ao molhe de Langelinie, bem junto ao centro da cidade.
Enquanto as tropas desembarcavam “Hansestadt Danzig” ocupavam a capital, forças motorizadas da Wehrmacht cruzaram a fronteira dinamarquesa na península da Jutlândia e se aproximaram, sem achar maior resistência, das principais cidades e aeródromos do país. Três flotilhas da Kriegsmarine se apoderaram, por sua vez, dos portos mais importantes.
Tropas desembarcando do Hansestadt Danzig
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Em Copenhagen, os soldados da Guarda real ofereceram Uma Breve resistência às tropas alemãs. Trocaram-se alguns disparos e um dos Sentinelas do Palácio morreu no combate. Finalmente, o rei Christian, considerando que toda a resistência era inútil, ordenou o comandante em chefe do exército, General Pyor, que largassem as armas.
A ousada operação, que custou aos alemães a perda de apenas 20 homens entre mortos e feridos, permitiu a Luftwaffe se ocupar os estratégicos aeródromos da Dinamarca, dos quais haveria de realizar as operações da Wehrmacht no Sul e no centro da Noruega.
Rei Christian da Dinamarca
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Referências bibliográficas:
Texto integral da obra: A segunda guerra mundial, Editora Codex S.A. Copyright 1965/66.